


As três mentiras e A Verdade
Durante o intervalo todos se juntavam em grupos para lanchar e ele sentava sozinho na sala de aula mesmo, encarando o relógio, implorando que o tempo passasse. A sala logo ficou vazia, todos foram para o recreio. A porta se abre. Ela sem ser aluna, ou humana, e mesmo sem bater na porta, na sala entrou. Ela era gelada, lenta e silenciosa. Cabelos roxos, olhos cobertos pelos cabelos e um vestido largo, cinza cansado. Era como uma visita inesperada, talvez não tão desejada. Puxou uma cadeira e sentou do seu lado. Seu nome era Solidão.

Um Lugar Só Nosso
Ele caminhava, sem saber exatamente onde seus pés o levavam. Mas na real, não eram seus pés que o guiavam. A voz do coração ele escutava. Durante a caminhada, ele observava a tudo e a todos que por ele passavam. Todos apenas corriam, nunca paravam, algo buscavam. Ele não entendia, e a um deles perguntava.

Nascido para amar
Ele morava numa casa gigante, distante, entre árvores e gelada, com uma lareira na sala. Não aceitava regras, não por ser rebelde, mas por não fazerem sentido. Seus pais eram religiosos mas ele não era, por mais que tentasse e ele tentou. Ele seguia o que seu coração pedia. Dormia dentro do balde de roupa suja, às 4 da manhã, comendo porcarias, assistindo 101 Dálmatas. Sua mãe ficava muito brava. Logo ele pensava...

Boa Notícia
Às vezes quando alguém fala que vai ficar tudo bem, ou tenta nos consolar, parece distante. Dormi com os olhos em lágrimas, já tentei me distrair, só para não olhar... Olhar para o vazio que sentia. Me isolei e achei que nunca encontraria alguém para confiar, já encarei os céus com raiva, já encarei o mundo com medo, já encarei o chão e andei contando os paralelepípedos, esperando por algo encontrar. Já chamaram de carência, de infantilidade e até de crises existenciais.

As três mentiras e A Verdade
Durante o intervalo todos se juntavam em grupos para lanchar e ele sentava sozinho na sala de aula mesmo, encarando o relógio, implorando que o tempo passasse. A sala logo ficou vazia, todos foram para o recreio. A porta se abre. Ela sem ser aluna, ou humana, e mesmo sem bater na porta, na sala entrou. Ela era gelada, lenta e silenciosa. Cabelos roxos, olhos cobertos pelos cabelos e um vestido largo, cinza cansado. Era como uma visita inesperada, talvez não tão desejada. Puxou uma cadeira e sentou do seu lado. Seu nome era Solidão.

Um Lugar Só Nosso
Ele caminhava, sem saber exatamente onde seus pés o levavam. Mas na real, não eram seus pés que o guiavam. A voz do coração ele escutava. Durante a caminhada, ele observava a tudo e a todos que por ele passavam. Todos apenas corriam, nunca paravam, algo buscavam. Ele não entendia, e a um deles perguntava.

Nascido para amar
Ele morava numa casa gigante, distante, entre árvores e gelada, com uma lareira na sala. Não aceitava regras, não por ser rebelde, mas por não fazerem sentido. Seus pais eram religiosos mas ele não era, por mais que tentasse e ele tentou. Ele seguia o que seu coração pedia. Dormia dentro do balde de roupa suja, às 4 da manhã, comendo porcarias, assistindo 101 Dálmatas. Sua mãe ficava muito brava. Logo ele pensava...